No passado leilões tinham foco em veículos sinistrados por acidentes. Hoje em dia isso mudou muito e veículos recuperados por bancos / financeiras (falta de pagamento) e seguradoras (recuperados por furtos) são ótimos negócios ao saber avaliar o bem abaixo da referência (tabela) de mercado.
Com absoluta certeza. Muitas pessoas inclusive vivem de revender carros comprados em leilão. O foco é sempre o mesmo: 1. Avaliar o estado do veículo para evitar problemas de manutenções ou consertos pesados, 2. Estabelecer um valor abaixo do mercado e dar lances até o limite estabelecido, 3. Controlar as emoções: tenha em mente que se aquele veículo passou do seu limite, haverá outros. Tenha calma e use o app a seu favor.
Evite veículos batidos ou que passaram por enchentes (monta)! Dê preferência a lotes mais conservados, recuperados por financeiras / seguradoras. Atente que mesmo assim, deve-se pagar abaixo da tabela (fipe, molicar) de mercado, pois na hora de revender esse bem um dia, ele será penalizado por passagem por leilão (mesmo não possuindo nenhum problema estrutural).
É quando alguém financia um bem e não paga. Contratualmente o banco / financeira pode acionar o judiciário para que o bem seja retomado e direcionado a leilão para quitar a dívida. Esta é a modalidade mais procurada nos leilões por não necessariamente ser um sinistro (vide abaixo), com veículos mais conservados.
Termo usado para definir um evento a exemplo de: colisão, furto, enchente. Podendo ser classificado como pequena, média ou grande monta.
Monta é um termo usado para classificar danos em um veículo após um sinistro. De forma comum usa-se: Pequena, Média ou Grande monta. Esteja muito atento a esta informação, pois esta classificação vai acompanhar o veículo em seu histórico e pode dificultar negócios futuros. De forma mais detalhada:
Geralmente possui danos leves e externos que após sua restauração não é necessário passar por vistoria. Nesta situação não consta registro de sinistro no documento do veículo, mas levantamentos históricos do veículo vão apontar passagem por leilão e a classificação de monta.
São danos intensos em peças, partes mecânicas e estruturais. Após o reparo é necessário realizar inspeção (vistoria) de segurança veicular no Detran para obter o CSV (Certificado de Segurança Veicular) para que o veículo seja autorizado a transitar novamente. No documento do veículo constará: 'Veículo recuperado'.
São casos onde o veículo não tem recuperação e pode ser vendido como sucata para empresas (CNPJ) para desmanche e revenda de peças.
A instituição que contrata o leilão (banco / financeira / seguradora) estabelece um valor mínimo esperado naquele lote (veículo). Se este valor não for alcançado pela ausência de lances, é comum que o leiloeiro estipule um valor abaixo do mínimo que, ao ser alcançado por algum lance, ficará pendente de aceitação por parte da instituição proprietária do lote.
Fundamental ler o edital e entender como o leiloeiro estipula o pagamento do bem arrematado. Em vários leilões há o pagamento da comissão do leiloeiro em conta separada e o pagamento do bem que pode ser financiado ou à vista. Antes de dar lances, entenda com clareza como funciona o pagamento naquele leilão específico.
Depende! E isso vai ser diferente em cada lote (bem) a ser leiloado. Há veículos com documentação pronta e há outros com pendências administrativas que podem demorar dias ou meses. Há ainda situações onde, se o lote pode ser retirado no mesmo dia, se não for retirado paga-se taxa de permanência no pátio. Atente-se a essa informação em cada lote (bem) e avalie seu interesse.
Depende também. Carro recuperado de sinistro média monta, vai constar. Carro classificado como pequena monta não vai constar, bem como os retomados por bancos, financeiras e leilões de órgãos públicos. Atente-se ao fato que embora várias categorias não constem no documento, as empresas especializadas em relatórios de histórico de veículos conseguem verificar a passagem por leilão. De qualquer forma é importante informar ao próximo comprador a passagem por leilão, a fim de evitar litígio judicial por interpretar má fé do vendedor. A melhor forma é sempre lidar com transparência.